As paredes nao sangram
Todas as forças do cosmos conspiravam a meu favor...o másculo Marte e a poderosa Vénus tinham-se dado tréguas, a chuva de inverno convidava à reclusao caseira, e situaçao unica nos próximos 100 anos, capataz, ajudante e ferramentas juntos no mesmo sitio à mesma hora.
Era chegada a hora da emancipaçao!
Bem, retomando...A broca era das boas, bico de ceramica! E quando o material é bom, a confiança é reforçada, certo? Pois bem, a Leonor estava confiante, havia que arriscar! E como a contar tudo é mais fácil...Aí vai! Um... *1a fase conseguida, mas há que ir mais fundo*...Dois...*ui, mais dificil, mas se nao furo mais nao aguenta o espelho*...Trrrres! ...Ah, assim sim!..Ui! Que é isto...? Água laranja? Hm...engraçado, a parede parece que está a sangrar...*
É neste momento que o meu aguçadissimo sexto sentido faz saltar o alarme *Regra geral, as paredes nao costumam verter água...muito menos laranja*...OK, MAYDAY MAYDAY...er...Isto nao está bem...Er..anyone? Er..Mummy! Er...Charlie...nao...Er...A quem telefono? Nao, primeiro fechar a água? Dónde coño está o raio da torneira geral? Porque nao perguntei isto antes? Porque raio fui por-me a furar paredes? ARGGGGGGG!!
Suponho que a natureza humana tenha destas coisas. Depois de um momento intenso de pânico agudo e a certeza que um pequeno furo ia acabar com a explosao da casa, lá pus um pano no buraco, encontrei a torneira e avisei a minha querida compi que se pudesse, trouxesse o bikini de Bilbao.
Ou seja, com isto aprendi duas liçoes:
1. Há que ver o lado positivo em todas as coisas.
2. Que as paredes nao sangram
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